terça-feira, 1 de janeiro de 2013

A CASINHA DE CABACEIRAS




A CASINHA DE CABACEIRAS






Um dia em minhas andanças, pelo horizonte avistei.
Um casinha,  dois ou três cômodos, não sei.
Duas árvores sem folhas e uma cerca estremecida,
tais cercas contavam histórias de uma vida.
Naquele chão ardido de paisagem pedregosa,
o sertanejo vive sua vida honrosa.
Grande são os seus desafios e São Pedro seu apego,
mas naquele lar  não se falava  em medo.
Sem reclamar, com bravura os problemas irá enfrentar,
usando sua sabença e tendo fé em sua crença.
Sua valença é sua esperança,
suas riquezas são suas lembranças.
Não sei quem naquela casa viveu,
quanto chorou ou sofreu,
quantas alegrias viveu.
Na vida é preciso lutar,
e lutaremos sem fraquejar.
Espero ao final de minhas andanças,
carregar  muitas lembranças.
Findada a minha vida de ensinar,
espero à casinha de Cabaceiras retonar.


Engº Agrº Jean Kelson da Silva Paz


 Maiores informações sobre a visita tecnica à Paraiba no Link: UNIÃO UESPIANA.

3 comentários:

  1. Oxente virou poeta Jean!? hehhe Ficou massa os versos. Abraços.

    ResponderExcluir
  2. Obrigado...essa foi uma forma de homenagear a cidade de Cabaceiras na Paraiba. Estive lá recentemente com a turma de Manejo e Conservação de Solos da UESPI.

    Somos Agronomos...somos capazes de tudo.

    Abraço.

    ResponderExcluir