quinta-feira, 21 de julho de 2011

MOSCA BRANCA

A mosca branca (Aleurodicus cocois), que na verdade não é uma mosca (DIPTERA)  e sim uma mini cigarra (HEMIPTERA), tem causado grandes prejuizos na agricultura nos últimos anos, como pode ser observado nestes videos (VIDEO 1, VIDEO 2). No estado do  Piauí,  seus ataques tem se concentrado em sua grande maioria em plantações de feijão, melancia e cajú. No ano de 2008 esta praga dizimou varias plantações de cajú, principalmente na região do semiárido, concentrando-se em sua grande maioria  no municipio de Picos, na época algumas iniciativas foram tomadas, como podem ser observadas neste outro video (VIDEO 3) e no artigo: "Embrapa produz óleo que combate praga do cajueiro", porém os resultados foram pontuais e a praga ressurgiu com grande intensidade nos anos seguintes. Analisando esta situação, aponte soluções para o controle desta praga na situação citada, onde deve ser considerada a existência de apiários dentro das plantações. Considere ainda, os hábitos do inseto, o custo do método de controle e os impactos ambientais que este poderá causar.

23 comentários:

  1. O controle químico neste caso esta fora de cogitação em virtude de serem altamente tóxicos as abelhas. O método mais recomendado seria a aplicação de óleos vegetais como de mamona, nemm e soja que tem uma eficiência de 91% no controle de ninfas de mosca-branca, a aplicação deve ser realizada por meio de um pulverizador costal motorizado, equipado com tanque munido de agitador constante para maior homogeneização possível da mistura da água e do óleo, gastando se dois litros por planta de forma a cobrir toda a superfície foliar, esta pratica agrícola além de ser muito eficiente, não agride ao meio ambiente em especifico as abelhas que tem papel fundamental com sua polinização.

    Att,

    Eng° Agrônomo: Francisco Kleiton Santos Conceição.

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  2. MARCELO IGO!!
    Concordo em termos com meu colega quando ele se refere a aplicação de óleo vegetal como método de controle da mosca, só que o MAPA não tem nenhuma portaria especifica na aplicação de óleo vegetal(isolado) no controle dessa praga em cajueiro sendo assim, como e que o profissional vai preencher o receituário agronômico??
    A saída seriar usar o óleo como adjuvante com outro produto como segue a seguinte possibilidade. O ataque da mosca branca ocorre no inicio da floração do cajueiro e nessa época a cultura esta sujeita ao ataque da antracnose nesta situação o produtor faria aplicação do oxicloreto de cobre junto ao óleo vegetal que entraria como adjuvante de um produto que e registrado no MAPA para a cultura.Neste caso teríamos tanto o controle da doença como também o combate da praga.
    Caso o cajual não esteja infestado pela antracnose o produtor teria a possibilidade de aplica adubo foliar junto com oleo que mais uma vez entraria como adjuvante de um produto que tem registro no MAPA.

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  3. Eu sugiro uma mudança no sistema de plantio, produzindo então em sistema de agro floresta. Consorciando o cajú com outras plantas que possam atrair ou repelir a "mosca" minimizando a pressão do ataque sobre o cajueiro e aumentando o pasto das abelhas (dependendo das especies escolhidas).


    Obs.: Devido a algum problema que não sei explicar, não foi possivél visualizar o video. Por isso tive uma vissão resumida do caso.


    Eng. Agro. Antonny Sampaio

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  4. O controle químico deve ser desconciderado porque ele vai prejudicar a qualidade do mel,pois no periodo correto para aplicação do inseticida quimico é justamente o periodo que as abelhas estarão visitando as flores do cajueiro para produção de mel. Ao meu ponto de vista a melhor maneira seria a aplicação de oleos naturais, no mercado produtos à base de mamona, nim e soja devem custar R$ 4 aos agricultores que é um custo rasoavelmente baixo dando assim maior força para a utilização desses oleos no combate a mosca branca e o óleo vegetal não vai trazer prejuízo ao meio ambiente como o agrotóxico.

    Eng.Agro. Thiago Everson de Melo Pinheiro

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  5. No Brasil, dentre outras espécies de mosca branca, destaca-se Aleurodicus cocois, popularmente conhecida como a mosca-branca-do-cajueiro ou “mosca-branca-gigante”, por possuir o maior tamanho dentre outros gêneros dessa família. Como hoje o nosso estado é o primeiro produtor brasileiro de mel e o exporta para a Europa e Estados Unidos como orgânico, não pode haver resíduos de agrotóxicos. Nesse sentido, o controle desta praga deve ser feito com muito critério e conhecimento dos riscos ao meio ambiente, em particular com as abelhas. A indicação seria, então, o controle biológico. Neste método, verificou-se que as moscas-brancas não são suscetíveis a patógenos, como bactérias e vírus, em razão de sua alimentação ser realizada nos feixes vasculares das plantas. Levantamentos demonstram que muitos fungos entomopatogênicos estão entre os inimigos naturais mais importantes dos aleirodídeos, devido a forma de infecção desse microorganismo ser realizada via tegumento. Fungos como Paecilomyces fumosoroseus, Verticillium lecanii, Aschersonia cf. goldiana, Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae infectam diferentes instares de desenvolvimento da mosca-branca. Entretanto, no caso de ninfas, sua cutícula produz lipídios de longas cadeias de ésteres, que formam uma barreira física para os conídios, prejudicando os processos de adesão, germinação e penetração dos fungos. Atualmente, a maioria dos testes com fungos foi realizada na espécie Bemisia tabaci. O efeito desses microorganismos em A. cocois ainda é desconhecido. Os óleos emulsionáveis e vegetais corroboram a infectividade do fungo e promovem uma excelente adesão à cutícula hidrofóbica do inseto, quando associados com fungos. Diversos agentes de controle biológico são comercializados em outros países para o controle da mosca-branca. Por exemplo, a vespinha Encarsia formosa é empregada na Europa desde a década de 70. Nos Estados Unidos, a joaninha Delphastus pusillus pode ser adquirida para o controle de B. tabaci. Também em países europeus e nos EUA há inseticidas biológicos constituídos de fungos entomopatogênicos. O controle biológico apresenta maior especificidade, ou seja, menor risco de atingir organismos não alvos: não deixa resíduos tóxicos em alimentos, água ou solo; não apresenta período de carência entre a liberação do inimigo natural e a colheita. Os organismos de controle biológico têm ação mais lenta, requerem maior tecnologia, uma vez que a sua utilização deve estar associada a uma fase específica do inseto-praga. Além disso, nem sempre podem ser utilizados em qualquer condição climática e ainda são restritos às empresas que comercializam. A adoção do controle biológico é eficaz tanto em termos agronômicos quanto de custo, principalmente se considerados os ganhos ambientais adquiridos em função da redução de aplicações de produtos químicos e da contaminação dos recursos naturais.
    Davi Paulo Oliveira Soares

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  6. Concordo que o controle da mosca branca usando o método químico nessa situação não seja recomendado, porém só o uso dos óleos vegetais já provaram não ser tão eficientes. portanto minha recomendação é adotar varias ações baseadas na biologia, no comportamento e ecologia dessa praga dentro de vários métodos de controle. das quais posso citar:
    A adubação e correção do solo baseadas na analise do solo associadas a uma correta irrigação vão manter a planta bem nutrida e, portanto, com maior chance de suportar um ataque da praga;
    A eliminação das ervas daninhas alem de diminuir a concorrência, também destrói possíveis hospedeiros da praga;
    Eliminar restos de cultura, pois é nos restos da cultura que o inseto continua a se reproduzir e migrar para outras regiões;
    Inserir e propiciar ambiente favorável ao desenvolvimento de inimigos naturais da mosca branca (lixeiros, besouros, vespas e parasitoides).
    E associados a todos esses métodos aí sim eu recomendaria o uso dos óleos vegetais.

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  7. O acompanhando o desenvolvimento populacional da mosca-branca, desde o início do aparecimento dos primeiros adultos, o agricultor poderá lançar mão dos diversos métodos de controle. O manejo integrado envolve o emprego simultâneo de diversas técnicas de controle com o objetivo de manter os insetos numa condição de “não-praga” de forma econômica e harmoniosa com o ambiente. Diante do supracitado, segue abaixo, as recomendações a serem executadas:
    - Uso de barreiras vivas - as barreiras vivas de sorgo, milho, cana e outras plantas similares têm sido empregadas para impedir ou retardar a entrada de adultos de mosca-branca na lavoura. Devem ser colocadas na posição perpendicular à direção do vento e, se possível, circundando todo o cultivo.
    - Uso de armadilhas - as armadilhas têm a finalidade de atrair e reduzir a população de adultos de mosca-branca. Podem ser confeccionadas com materiais como: plásticos, metal, nylon, madeira, papelão ou lonas, pintadas de amarelo, untadas com produtos aderentes (graxa, óleo, cola, vaselina, etc.) e instaladas na periferia e dentro da área de cultivo, na altura das plantas do cultivo.
    - Manejo de plantas daninhas – é necessário eliminar todas as plantas daninhas hospedeiras de viroses, antes do plantio e no início do estabelecimento do cajual.
    - Eliminação de restos culturais – os restos culturais devem ser incorporados ao solo, para evitar a formação de um nicho de sobrevivência para ovos, ninfas e adultos da Bemisia spp.
    - Uso de coberturas repelentes – a mosca-branca é atraída pela cor amarela, enquanto que, o preto e o prateado provocam repelência. Plástico preto ou prateado, palha de arroz e restos vegetais têm sido utilizados, pois, provavelmente, repelem a praga pelo reflexo da luz ou por mudanças de temperatura.
    - Períodos livres de plantio – em casos extremos, deve-se manter a área sem cultivo para interromper o ciclo da praga.

    Engº Agrº José Cláudio Barros Ferraz

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  8. Analisando todo o enunciado em que se encontra essa questão, verifica-se que o controle químico é inviável para esse combate, já que existem abelhas nestes locais e que os hábitos alimentares destas, coincidem com os possíveis locais infestados pelas toxinas e certamente prejudicando a qualidade do mel. Nesse sentido, o controle desta praga deve ser feito com muito cuidado para com os riscos ao meio ambiente, em particular com as abelhas e consequentemente para o homem. Levando-se em consideração a capacidade e velocidade desta praga em desenvolver resistência aos inseticidas convencionais e a toxicidade destes, têm-se procurado encontrar técnicas alternativas no controle desta praga e ao mesmo tempo, econômica e ecologicamente viável.
    Dentre os métodos alternativos de controle, o controle por comportamento parece muito promissor como técnica alternativa para o manejo da mosca-branca. Além disso, em relação ao controle convencional, tem como vantagem não apresentar riscos de intoxicações para o homem e os animais domésticos, não apresentar resíduos tóxico e evitar desequilíbrio ecológico.
    Existem várias substâncias que repelem a mosca-branca, como alguns óleos minerais e extratos de sementes de nim. Algumas plantas possuem propriedades repelentes e atraentes que funcionam como planta-armadilha, a exemplo da ervada-vida (Heimia palicifolia), cravo-de-defunto (Tagetes minuta) repelente a moscas; quinquilho (Datura stramonium) que quando utilizada como planta-armadilha junto ao cajueiro, funciona como atraente impedindo da mosca-branca alimentar-se desta planta. Outros cuidados serão necessários para amenizar esses ataques como: Plantio de mudas sadias, uso de barreiras vivas, uso de armadilhas de coloração amarela, manutenção da lavoura no limpo, eliminação de restos culturais, plantio de cultivares resistentes.
    Engº Agrº José Cláudio de Oliveira Sousa

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  9. O controle químico sugerido por nossa colega parecer ser uma boa opção já que combateria dois problemas, num entanto a cajucultura no semiárido tem um característica de utilizar consorcio com a apicultura que nesse caso tornaria um alternativa ruim, apesar de que o oxicloreto de cobre não ser tão tóxicas as abelhas e não diminuiria a polinização , no entanto deixar resíduo no mel, que posteriormente seria rechaçado pelo mercado Europeu e Estados Unidos que é comprado desse mel e tem preferência pelo mel orgânico.
    Dentro problemática estimulada pela questão e com um óptica ambiental e econômica da mesma recomendaria a aplicação de óleo vegetal. Essa pratica não agride o meio ambiente que corriqueiramente já sofre muitas agressões e não descaracterizaria o mel orgânico dessa região. A mesma é de baixo custo e de simples aplicação; e que um só aplicação na época de floração sendo bem feita é o suficiente para o combate da praga.
    Essa controle unidos com alguns manejos citados por outros colegas como : Usos de armadilhas ,controle de ervas daninhas,introdução de inimigos naturais etc.. melhoraria a eficiência do controle dessa praga.
    Eng. Agrônomo: Mauricio Santos Oliveira

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  10. No período da produção de flores no cajueiro, ocorrem a visita das abelhas as essas flores, neste mesmo período pode ocorrer o ataque da mosca-branca, desta forma impossibilitando o controle químico desta praga. Considerando que a apicultura é uma atividade lucrativa naquela região e que a aplicação de produtos químicos poderia afetar a qualidade do mel e inviabilizar esta atividade, a aplicação de óleos vegetais de nim, soja e mamona surgiram com uma alternativa, pois controla ninfas e ovos de mosca-branca e não afetam as abelhas nem a qualidade do mel produzido por elas. Uma portaria do MAPA libera a utilização do óleo vegetal em qualquer cultura desde que seja como adjuvante desta forma como já citado por nosso colega Marcelo Igo, poderia ser utilizado com oxicloreto de cobre, para o controle simultâneo da mosca-branca e antracnose ou com adubo foliar auxiliando a nutrição da planta. A acrescentar que devem ser feitas vistorias periódicas com o uso de armadilhas e planilhas de monitoramento, não só nesta área, mas em toda aquela região, afim de que possa se evitar uma nova infestação, bem como a utilização de barreiras naturais.

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  11. O ataque mosca branca no cajueiro evolui consideravelmente rápido, motivo pelo qual deve-se adotar medidas de controle imediato, o controle químico seria eficaz não fosse à presença das abelhas na plantação, outra medida eficiente também seria o controle biológico, mas o seu custo e oneroso. Assim o mais eficiente seria aplicação de óleo vegetal e adotaria medidas como eliminação de plantas daninhas, implantação de barreiras com outras plantas a fim de minimizar o ataque do inseto, procurar manter os inimigos naturais, implantação de armadilhas e vistorias freqüentes.

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  12. A mosca branca é um inseto sugador que introduz toxinas provocando desenvolvimento desuniforme e queda na produtividade, além de segregar substâncias açucaradas pelas folhas que favorecem o crescimento de fungos (Fumagina). O ataque mais intenso ocorre na época seca, como citou o colega Thiago é a mesma época que as abelhas visitam as flores, descartando a possibilidade de controle químico. O ideal é que seja feito o manejo integrado para não haver infestação de pragas, no caso da mosca branca após um grau de infestação superior a 25% deve-se fazer o controle com um inseticida natural como o óleo de algodão (1,5%) + detergente neutro (1,0%) ou com adubação foliar como citou a colega Francinalva. Esse método é de baixo custo e não afetaria a qualidade do mel.

    Alane

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  14. Visto que o objetivo do controle possui a restrição de não afetar as abelhas bem como a produção de mel,o uso de produtos químico seria inviável.Prezo por tomar medidas preventivas como fazer análise de solo para assegurar que a planta estará nutrida suficiente para suportar um provável ataque de pragas;Irrigaçao com lâminas adequadas evitando ambiente propício para desenvolvimento da praga;Uso de quebra ventos(capim elefante)na direção adequada,onde impede a dispersão do inseto pelo vento.
    Outra medida que pode ser tomada associada às informações acima é o consórcio de outra cultura que disponha de florada e que tenha ação repelente à população da moscas e ainda maximiza a disponibilidade de alimento para as abelhas.
    O uso de óleos vegetais é uma alternativa viável economicamente aos produtores,porém deve-se adquirir os produtos que já encontram-se misturados com emulsificantes para que não haja problemas de insolubilidade do óleo em água,evitando assim contaminação no meio.
    Att Bruna Mayara

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  15. O uso de inseticidas quimicos nessa situação, aliás muito bem já explanados pelos colegas seria inviavel, pois colocaria em risco a qualidade do mel nessa região. Por isso minha recomendação seria adotar uma serie de medidas, não para erradicar a praga totalmente, mas para tornar um nivel de convivencia adequada para a cultura. Eis algumas medidas que iria tomar:
    - Barreiras vivas - as barreiras vivas são empregadas para impedir ou retardar a entrada de adultos de mosca-branca na lavoura. Devem ser colocadas circundando todo o cultivo.
    - Uso de armadilhas - as armadilhas têm a finalidade de atrair e reduzir a população de adultos de mosca-branca. Devem ser instaladas na periferia e dentro da área de cultivo, na altura das plantas do cultivo.
    - Manejo de plantas daninhas – é necessário eliminar todas as plantas daninhas hospedeiras de viroses, antes do plantio e no início do estabelecimento do cajual.
    - Eliminação de restos culturais – os restos culturais devem ser incorporados ao solo, para evitar a formação de um nicho de sobrevivência para ovos, ninfas e adultos da mosca-branca.
    - Podas drasticas de algumas plantas para reduzir o numero da praga na cultura.

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  16. O que se pode observar pelos videos, é que um controle quimico nesta situação não é adequado, pois prejudica a qualidade do mel, que as abelhas estão produzindo.
    Portanto, recomendaria um controle biologico, com ajuda de inimigos naturais como alguns aprasitóides(encarsia).É adotando medida de controle adequado como eliminar restos de culturas e utilizar cultivares resistentes
    ANA PAULA FERREIRA CALAÇA.....

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  17. Na minha visão o método de controle da mosca branca (Bemisia argentifolli) mais recomendado seria o controle biológico, inserindo e proporcionando ambiente favorável para o desenvolvimento de inimigos naturais da mosca branca (Bemisia argentifolli). Tipo (joaninhas, lixeiros, besouros, vespas, parasitóides), esta pratica agrícola além de ser muito eficiente não agride o meio ambiente em especial as abelhas, pois no período certo para aplicar os defensivos químicos seria o mesmo períodos que as abelhas estariam visitando as flores do cajueiro para a produção do mel. Porem deve-se adotar outros métodos de controle dos quais posso citar:
    • A primeira e essencial deve ser plantio de cultivares resistente;
    • Fazer uma boa nutrição da planta (adubação e correção do solo, baseadas na analise de solo) por que com isso haverá a maior chance da planta suportar o ataque de possíveis pragas;
    • Eliminação de ervas daninha e restos de cultura, pois estas podem ser possíveis hospedeiros da praga;
    • Uso de armadilhas de coloração amarela;
    • Uso de barreiras naturais (quebra-vento), onde impeça a dispersão da mosca branca (Bemisia argentifolli) pelo vento;
    Resumindo o controle biológico é muito eficaz. Porém é de grande importante adotar várias ações baseadas no comportamento e biologia dessa praga, visando do ponto agronômico, econômico e ambiental.

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  18. A cultura do caju era considerada uma planta resistente a pragas, no entanto com o aumento da área plantada e a implementação de novas práticas de cultivo, como o adensamento de plantas, a cultura mostrou-se suscetível ao taque de insetos e ácaros, alguns causando danos de importância econômica, dentre estes a mosca branca (Aleurodicus cocois). Tratando do controle desta praga, é primordial antes de tudo conhecer o seu ciclo biológico (fases de ovo, ninfa e adulto), bem como, o produto específico para seu combate, pois nada adianta se não seguir esses critérios. As superdosagens e misturas incompatíveis aumentam a resistência da praga, eleva a taxa de hormônios e acelera a reprodução ocasionando uma explosão populacional.
    Vários experimentos foram realizados com produtos naturais, e o óleo vegetal demonstrou eficiência nos diversos ciclos da praga, sendo que na fase de ovos (entre o quinto e o vigésimo dia) após a aplicação atingiu níveis entre 46,1% e 72,1% no controle de ovos, já na fase de ninfa, estágio jovem da praga o nível de controle subiu para 92,5% (entre o segundo e o quinto dia após a aplicação). Portanto, o uso do óleo vegetal no controle da mosca branca demonstra eficiência, quando usado no momento certo (observando o ciclo da praga) e na dosagem recomendada.

    FRANKLIN ANDRADE SANTOS

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  19. O controle químico da mosca branca no cajueiro, se torna inviavel devido a proximidade das abelhas, porque os produtos registrados no MAPA, para controle de pragas no cajueiro não estão registrados para o controle da mosca-branca, e todos são altamente tóxicos para abelhas. Afetando assim diretamente a população das abelhas e, por outro lado, podem afetar também as exportações de mel, caso sejam encontrados resíduos desses produtos.
    Com isso uma forma de controle da mosca branca, sem afetar as abelhas, são os óleos vegetais (mamona, nim, soja), que são altamente eficientes tanto na forma de ovos, como na forma de ninfas.


    Germana Batista

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  20. Para o controle da mosca branca poderiamos utilizar-mos inseticidas quimicos, porém com a procimidade do pomares de caju com a apicula o uso de inseticidas quimicos prejudicaria a qualidade do mel, pois as abelhas utilizariam a flor do cajueiro para a produção de mel. Dessa forma a alternativa encontrada foi a utilização do controle biologico através da aplicação de óleos vegetais, como os óleos de mamona, nim, e de soja, pois contralam a mosca branca e não causam nenhum mal as abelhas, além disso sou a favor de se aplicar outros metodos de controle com o intuito da quebra de ciclo de vida da mosca branca, tais como destruição de restos culturais.
    RODOLFO CÉSAR

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  21. Gostaria de saber se o caso ja foi resolvido, e quais foram as ações.
    Estou trabalhando com um novo óleo vegetal que atua como fagorrepelente, agindo no sistema nervoso central do inseto (mosca branca).
    Farm. Augusto

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  22. Prezado Augusto, infelizmente o caso ocorre persistentemente em áreas do semiárido. O lado bom é que, é uma praga sazonal que ocorre logo apos o período chuvoso. Pesquisas realizadas pela Embrapa tem visado o controle através de óleos (Ação biocida de óleos vegetais em ovos e ninfas da mosca-branca-do-cajueiro e operárias adultas de Apis mellifera L.). Acho que uma outra alternativa seria investir em criação massal de um inimigo natural nativo ou um predador especifico que mantenha a população da praga em baixos níveis, como ocorre com o pulgão(EFEITO DE INSETICIDAS NA POPULAÇÃO DO PULGÃO, Aplzis gossypii Glover, E SEU PREDADOR EM CAJUEIRO). Obrigado por participar e quando tiver seus resultados porfavor divulgue em nosso blog.

    Prof. Jean Paz.

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